Pesquisar este blog

Perguntar e resolver: técnica dos 5 Porquês

Uma das ferramentas mais simples usadas na resolução de problemas é a técnica dos 5 porquês, essa foi desenvolvida por Taiichi Ohno, arquiteto do sistema Toyota de produção nos anos 1950. Ela consiste na repetição da pergunta “Por quê?” diante da questão a ser aprofundada na organização e, com ela, torna-se ainda mais fácil chegar à causa-raiz do problema com mais clareza.
Quando se tem um problema é comum querermos resolvê-lo de imediato. No entanto, muitas vezes não conseguimos por falta de informações, por isso, é preciso utilizar uma ferramenta capaz de levar o problema até o quinto nível de profundidade e, sendo assim, descobrir a causa primária ou originária também chamada de causa-raiz.
Observe que o primeiro “por quê?” é o mais superficial, à medida que vamos aplicando os “porquês?” nas respostas anteriores vamos mais perto da causa principal ou elementar do problema. Essa ferramenta é simples, porém, exige um esforço puramente mental, além disso, é importante que o avaliador das causas possua bastante competência enciclopédica, ou seja, conhecimento de mundo, pois, uma indagação não respondida travará o fluxo de resolução.
Não obstante, sabemos que no mundo informatizado temos vários recursos a nossa disposição, portanto, ao se deparar com um nível de pergunta mais denso é necessário fazer pesquisas para prosseguir com os questionamentos até estar satisfeito com a causa, ora, encontrada. Isso, como falei, geralmente, ocorre no quinto nível de pergunta, isto é, no último “por quê?”.
Ao identificar determinado problema é hora de utilizar outra ferramenta para proceder com a sua resolução, para isso recomendo a utilização de um plano de ação como, por exemplo, o 5W2H.

Como encontrar a causa-raiz do problema?



O diagrama de Ishikawa tem por finalidade analisar as causas primárias e secundárias de um determinado problema. Com esta ferramenta é possível avaliar os efeitos dos problemas, inferir suas causas e, assim, criar meios de agir efetivamente sobre elas. 
O diagrama é bastante utilizado na análise e resolução de problemas. Recebe o nome de Diagrama de Ishiwaka em homenagem ao seu criador Kaoru Ishikawa, um dos expoentes da qualidade, mas também é muito conhecida por diagrama de causa-efeito.
O formato da ferramenta lembra uma espinha de peixe, onde a cabeça do peixe representa o problema ou efeito conhecido, enquanto as espinhas representam as causas primárias. Existem vários modelos, o mais tradicional agrupa os efeitos em 6 grupos, também chamados de 6Ms: 1. Meio Ambiente, 2. Material, 3. Matéria Prima, 4. Mão-de-obra, 5. Método e 6. Máquina.
Essas causas primárias são analisadas para se chegar a causa-raiz de determinado problema. Observe que nem sempre o problema central é identificado no início, quando temos um problema, via de regra, percebemos antes de qualquer coisa o efeito que esse problema produz, portanto necessitamos de uma ferramenta visual como o diagrama de Ishikawa para facilitar o diagnóstico.
A etapa final é a criação de um plano de ação corretivo que possa sanar o problema, ora, identificado. Isso é importante para evitar retrabalhos que são gerados pela resolução dos efeitos superficiais do problema em questão.
Vejamos um exemplo prático:
Vamos imaginar que você identifique um determinado problema na impressão. Sua impressora está funcional, no entanto as folhas estão saindo manchadas, logo esse é o efeito percebido. Mas, a causa ainda é uma incógnita. Então, você utiliza o diagrama e descobre quatro possíveis causas: M1 (Meio ambiente) – A máquina está superaquecendo por causa do ambiente que não está climatizado; M2 (Material) – A tinta da impressora não é de uma marca autorizada; M4 (Mão-de-obra) – Não há manutenção preventiva nos cartuchos; e M6 (Máquina) – A impressora é uma máquina antiga.
Observe que uma dessas causas, a M2 (Material), apresenta uma relação mais forte com o efeito apresentado, ou seja, as folhas estão saindo manchadas porque a tinta utilizada não é adequada para máquina. Observou como é prático? Pois bem, isso fica ainda mais simples sendo visualizado através do diagrama “espinha de peixe”. Até o próximo artigo! Abraços.

50 Ferramentas de Gestão




Quando você precisa colocar um prego, você utiliza um martelo ou uma chave de fenda?

Cada situação exige uma ferramenta específica, portanto reuni nesse curso uma caixa de ferramentas que todo empreendedor, empresário e profissional de gestão precisam ter, pois, com as ferramentas certas em mãos você poderá reduzir custos, diagnosticar e resolver, mais facilmente, os diversos problemas que surgem no seu dia a dia, na sua empresa ou em qualquer outro cenário.
Conhecerá os métodos para utilização de cada ferramenta através de uma abordagem prática.

Neste curso você será capaz de:
Conhecer o contexto de aplicação das ferramentas;
Utilizá-las na prática no seu dia a dia;
Acessar um arsenal de ferramentas a qualquer momento.

Neste curso você terá acesso à uma ferramenta por videoaula.
As aulas são rápidas! Calcula-se em média cinco minutos por videoaula. O curso servirá também como manual de utilização das ferramentas. Além disso, sua caixa de ferramentas com 50 Ferramentas de Gestão será, continuamente, atualizada no Trello, onde artigos e materiais complementares serão adicionados.

Saiba mais: https://www.udemy.com/50-ferramentas-de-gestao

CAIXA DE FERRAMENTAS: (Modelo editáveis)

Ferramentas para Diagnosticar:
(Diagrama de Ishikawa; Cinco Porquês; e Método FMEA)
Ferramentas para Priorizar:
(Matriz GUT; Matriz B.A.S.I.C.O; e Diagrama de Pareto)
Ferramentas para Resolver:
(Método MASP; Ciclo PDCA; e Diagrama de árvore)
Ferramentas para Melhorar:
(Cinco Sensos – 5 Ss; Ciclo DMAIC; e SIPOC)
Ferramentas para Padronizar:
(Ficha técnica; Contrato de posicionamento; e POP)
Ferramentas para Implementar:
(Metas SMART; Benchmarking; e Gráfico de Gantt)
Ferramentas para Decidir:
(Matriz Trade-off; Método PDCP; Gráfico de Dispersão)
Ferramentas para Analisar:
(Gráfico de tendência; Q de Yule; Análise DRE)
Ferramentas para Avaliar:
(Matriz BCG; SERVQUAL; e + 1 DGE)
Ferramentas para Planejar:
(Canvas; Matriz SWOT; e Cinco Forças de Porter)
Ferramentas para Executar:
(5W2H; Método KABAN; e Diagrama em setas)
Ferramentas para Organizar:
(Organograma; Fluxograma; e Diagrama de Afinidades)
Ferramentas para Valorizar:
(PCO; Jobe to be done; e Missão, Visão e Valores)
Ferramentas para Criar:
(Design Thinking; Effectuation; e Brainstorming)
Ferramentas para Controlar:
(Controle CEP; Indicadores - KPI; e Balanced Score Card)
Ferramentas para Verificar:
(Folha de verificação; Histograma; e Checklist)
Ferramentas para Prospectar:
(AIDALA; Funil de vendas; e Mapa da empatia)                                                

Aumente ou melhore o seu arsenal de ferramentas. Inscreva-se!

Bônus do curso:
E-book: 50 Ferramentas de gestão - Conheça as ferramentas (Teoria)
50 Modelos:  Aulas em Excel no Drive - Ferramenta (Prática)
Caixa de Ferramentas no Trello -  Material complementar

Nos vemos dentro da plataforma.
Abraços!